O Governo do Estado, por meio da Secretária da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), elegeu prioridades para o setor: a mudança de status de risco desconhecido da doença aftosa para, pelo menos, risco médio com vacinação; a implantação do Terminal Pesqueiro de Natal; os bancos de sementes e a construção das estações de piscicultura de Apodi e Itajá.
Uma outra frente que vem merecendo o cuidado é exatamente dotar o RN de estações de piscicultura para a produção de alevinos de tilápia, carpa, tambaqui e outros peixes de água doce para oferecer aos pescadores de águas interiores melhores condições de vida. Para tanto, o governo vem lutando para construir as estações de Itajá, na Barragem Armando Ribeiro e em Apodi, na Barragem Santa Cruz.
Além disso, a Estação de Piscicultura de Caicó foi recentemente melhorada, através de convênio firmado com o Dnocs, possibilitando um aumento de cerca de 100% em sua produção de alevinos, que era de cinco milhões/ano e hoje pode chegar aos dez milhões/ano. Ainda assim, não reúne condições para atender a demanda do Estado. Por isso se faz necessária a implantação dessas outras estações, que poderão atingir cerca de 30 milhões de alevinos/ano, dotando o Rio Grande do Norte de uma capacidade de produção da ordem de 40 milhões de alevinos/ano.
Essas duas estações já estão com seus processos de licitação em andamento, podendo até o final do próximo ano entrar em funcionamento. Um outro detalhe que Larissa Rosado destaca é o fato de que a Estação de Piscicultura de Apodi será dotada de um Centro de Treinamento para aperfeiçoar os conhecimentos dos pescadores de águas interiores no criatório de peixes em tanques-rede.
Bancos de semente - Os bancos de sementes foram uma solicitação dos agricultores familiares através da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte (Fetarn), que foi prontamente atendida pela governadora Wilma de Faria.
Hoje o RN já dispõe de mais de 500 bancos criados e a meta é atingir todas as regiões de modo a possibilitar aos agricultores que eles tenham suas sementes de qualidade e na hora certa. Vale salientar, diz Larissa Rosado, que os bancos receberão sementes dos próprios produtores.
Quando houver seca e não for possÃvel a reposição, o Governo do Estado estará novamente abastecendo os bancos. O mesmo vai acontecer quando a Emater e a Emparn verificarem que essas sementes perderam sua capacidade genética e, portanto, de boa germinação.
Quando houver seca e não for possÃvel a reposição, o Governo do Estado estará novamente abastecendo os bancos. O mesmo vai acontecer quando a Emater e a Emparn verificarem que essas sementes perderam sua capacidade genética e, portanto, de boa germinação.
Fonte: Gazeta do Oeste