A economia potiguar deu mais uma mostra do momento positivo. Nesta quarta-feira, (16), o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE), divulgou a mais recente Pesquisa Mensal do Comércio referente a novembro passado. Segundo os dados, as vendas do comércio varejista no Rio Grande do Norte apresentaram uma taxa de crescimento de 11,9%, ficando acima da média nacional, no comparativo com o mesmo perÃodo de 2006. Os números colocaram o RN numa posição de destaque, entre os seis estados que alcançaram este Ãndice superior e com o terceiro maior crescimento do paÃs. Na semana passada, dados da Junta Comercial do Estado (Jucern) revelaram que entre 2006 e 2007 o número de empresas abertas aqui teve aumento superior a 21% e o próprio IBGE já havia confirmado que a sobrevida das empresas norte-rio-grandenses também é maior que a média nacional.
O Rio Grande do Norte e o Maranhão foram os únicos estados nordestinos a ficarem acima da média de crescimento do Brasil (9,9%). O primeiro foi São Paulo com uma evolução de 14,1%, seguido por Mato Grosso do Sul (12,5%), Rio Grande do Norte e Mato Grosso (empatados com 11,9%), Maranhão (11,7%) e Rio Grande do Sul (10,2%). Somente Roraima e Acre registraram queda, ambos com Ãndices negativos de 1% e 1,7%, respectivamente.
Ainda de acordo com o IBGE, a evolução das vendas do varejo potiguar foi gradativa. Em setembro último foi verificado um crescimento de 6,9% em relação ao mês anterior e em outubro, o aumento saltou para 11,2%. Analisando de janeiro a novembro de 2007, a crescente chegou a 7,1% e nos 12 meses anteriores, 5,9%. O mês de dezembro ainda não foi finalizado, mas existe a perspectiva que o crescimento gire em torno dos 13%, números considerados ótimos pelo empresariado.
Entre os setores, a pesquisa verificou que o principal destaque de vendas no Brasil foi o de supermercados, apesar de ficado abaixo da média (6,4%). Em segundo lugar, ficam os móveis e eletrodomésticos que registraram Ãndice positivo de 15,5%.
‘‘O Rio Grande do Norte e o paÃs vivem um momento muito bom da economia. Além da inflação baixa, créditos mais fáceis e juros caindo, houve uma grande geração de empregos, o que aumentou consideravelmente a renda do cidadão. Isso tem um reflexo imediato no setor de comércio e serviços’’, atestou Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio/RN.
Fonte: Assecom/RN