O inverno está chegando ao interior do Rio Grande do Norte, onde já foram registradas até chuvas de granizo, como a que aconteceu no municÃpio serrano de Luiz Gomes, região do Alto Oeste, na terça-feira à tarde, assustando os moradores. A tempestade despejou uma grande quantidade de água nas ruas da cidade, segundo relato de moradores. Um deles, Maria Lacerda Vieira, de 90 anos, disse ao portal G-1, da Globo, disse que a última vez que caiu granizo em solo luÃs-gomense foi no ano de 1934.
Apesar da intensidade da chuva, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) registrou apenas 25 milÃmetros em LuÃs Gomes. “Mas foi muito maisâ€, disse ontem à TRIBUNA DO NORTE, o padre Claudenes, 29, pároco do local há um ano. “O grazino parecia pedras de salâ€, complementou. O temporal veio acompanhado de fortes ventos, relâmpagos e trovões e, segundo informações do prefeito Pio X Fernandes, se concentrou na sede do municÃpio, “tanto que em comunidades a seis quilômetros do centro não caiu um pingo de água.†Não há registro de prejuÃzos materiais. Sobre as observações de Maria Lacerda ao G-1, o prefeito lembrou que no inverno de 1960 também caiu granizo em LuÃs Gomes.
O meteorologista Gilmar Bristot, da Emparn, afirmou ontem que não tinha informações sobre chuva de granizo em Luiz Gomes, mas disse que era possÃvel, mesmo se tratando de um fenômeno raro na faixa próxima à Linha do Equador. Segundo ele, as chuvas de granizo ocorrem quando há formação de gelo na base das nuvens. Como não há uma diferença grande de temperatura na faixa tropical, o fenômeno é rarÃssimo no Nordeste.
Gilmar informou que as chuvas desses últimos dias foram provocadas por um sistema de circulação ciclônica dos ventos em altos nÃveis (vórtices ciclônicos, no linguajar dos meteorologistas). O sistema que consolida o inverno no sertão nordestino é conhecido como Zona de Convergência Intertropical. Gilmar disse também que as imagens de satélite mostravam ontem a ocorrência de chuvas no Seridó.
Das 7 horas de terça-feira até 7 horas de ontem a Emparn registrou a ocorrência de chuvas em 87 postos de medição espalhados por todas as regiões do Estado. As maiores e mais intensas foram na mesorregião Oeste.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte
Apesar da intensidade da chuva, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn) registrou apenas 25 milÃmetros em LuÃs Gomes. “Mas foi muito maisâ€, disse ontem à TRIBUNA DO NORTE, o padre Claudenes, 29, pároco do local há um ano. “O grazino parecia pedras de salâ€, complementou. O temporal veio acompanhado de fortes ventos, relâmpagos e trovões e, segundo informações do prefeito Pio X Fernandes, se concentrou na sede do municÃpio, “tanto que em comunidades a seis quilômetros do centro não caiu um pingo de água.†Não há registro de prejuÃzos materiais. Sobre as observações de Maria Lacerda ao G-1, o prefeito lembrou que no inverno de 1960 também caiu granizo em LuÃs Gomes.
O meteorologista Gilmar Bristot, da Emparn, afirmou ontem que não tinha informações sobre chuva de granizo em Luiz Gomes, mas disse que era possÃvel, mesmo se tratando de um fenômeno raro na faixa próxima à Linha do Equador. Segundo ele, as chuvas de granizo ocorrem quando há formação de gelo na base das nuvens. Como não há uma diferença grande de temperatura na faixa tropical, o fenômeno é rarÃssimo no Nordeste.
Gilmar informou que as chuvas desses últimos dias foram provocadas por um sistema de circulação ciclônica dos ventos em altos nÃveis (vórtices ciclônicos, no linguajar dos meteorologistas). O sistema que consolida o inverno no sertão nordestino é conhecido como Zona de Convergência Intertropical. Gilmar disse também que as imagens de satélite mostravam ontem a ocorrência de chuvas no Seridó.
Das 7 horas de terça-feira até 7 horas de ontem a Emparn registrou a ocorrência de chuvas em 87 postos de medição espalhados por todas as regiões do Estado. As maiores e mais intensas foram na mesorregião Oeste.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte