O Governo do Estado, através da Secretaria estadual do Meio Ambiente e dos Recursos HÃdricos vai elaborar projeto de macrodrenagem na Ilha de Ipanguaçu e desobstrução do leito do rio Pataxó. O estudo, direcionado à microrregião do Vale do Açu, pretende beneficiar a população do municÃpio de Ipanguaçu e comunidades adjacentes, que sofrem periodicamente com as enchentes.
O processo licitatório para contratação de consultoria especializada no assunto já foi iniciado.
O processo licitatório para contratação de consultoria especializada no assunto já foi iniciado.
De acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente e dos Recursos HÃdricos e vice-governador Iberê Ferreira de Souza, neste primeiro momento será elaborado o projeto básico com recursos provenientes do Governo do Estado e Ministério da Integração Nacional. "ConcluÃdo o projeto, o governo irá buscar parcerias para viabilizar a execução das obras". Segundo ele, o estudo ficará pronto em meados deste ano.
A ilha de Ipanguaçu é atingida com as cheias do rio Açu e do rio Ipanguaçu. Quando as enchentes são simultâneas, as conseqüências são ainda mais graves. As obras para resolver o problema deverão ser focadas na retirada de vegetação invasora e limpeza de todos os detritos acumulados no leito do rio Pataxó. Além disso, deverá ser feita a reconstituição do leito rio, através da retirada da areia e outros materiais depositados.
Em janeiro de 2004, a região sofreu com as fortes chuvas, que deixaram 75% do municÃpio de Ipanguaçu debaixo d`água. Na ocasião, a cidade teve que ser praticamente reconstruÃda para atender as mais de 500 famÃlias que ficaram desabrigadas. Os prejuÃzos econômicos também foram extensos, já que a enchente destruiu plantações e áreas agrÃcolas da localidade, banhada pelos rios Pataxó e Açu.
O vice-governador e também secretário informou que o estudo favorecerá uma região caracterizada pela prática agrÃcola, com áreas de plantio familiar e empresarial. "O Vale do Açu é muito importante tanto do ponto de vista demográfico como econômico, o que faz o problema das cheias ter consequências ainda maiores", explica.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Semarh