A Porcellanati, com sede na cidade de Tubarão (SC), é uma das maiores do ramo de revestimentos cerâmico no Brasil. Segundo o diretor geral João Victor, a empresa deve começar a operar em novembro de 2008 com uma produção inicial de 500 mil metros quadrados de cerâmicas ao mês, passando para 1 milhão de metros quadrados em 2009, o que vai gerar mais de 500 empregos diretos.
De acordo com o secretário José Rufino, o Governo do Estado cumpriu com todo o protocolo de intenções para a instalação da fábrica. “Durante o encontro mostramos que o governo cumpriu todo o protocolo, apenas a rede de alta tensão ainda não foi ligada e a via de acesso não foi construÃda porque dependem da apresentação dos dois projetos que será enviado pela empresaâ€, garantiu o secretário-adjunto. A articulação para a ligação da energia elétrica está mantida desde o ano passado com a Cosern e foi feita através do secretário titular da Sedec, Marcelo Rosado.
Uma das preocupações da SEDEC em relação ao atraso na instalação da empresa em território potiguar é o vencimento dos contratos com o Proadi e Progás, assinados em 2006. Segundo o secretário, a Sedec enviou um ofÃcio para Porcellanati alertando sobre a necessidade de solicitação da prorrogação dos documentos. Durante a reunião na Sedec, o diretor da Porcellanati buscou informações sobre como solicitar a prorrogação dos dois programas. Segundo Jandno Souza, o adiamento no cronograma final se deve a importação de equipamentos direto da Itália e por isso as indefinições.
Para se instalar em Mossoró, a Porcelanati recebeu incentivos fiscais do Governo do Estado, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial (Proadi), assinado em 2006, e o Progás, que subsidia o gás natural. A governadora Wilma de Faria, além de antecipar os benefÃcios fiscais, ainda fez gestões junto ao Banco do Nordeste para vencer os entraves do financiamento e firmar parcerias com a Prefeitura de Mossoró para a permuta do terreno onde a unidade está sendo construÃda.
Fonte: Assecom/RN