Até a próxima semana será definida a data de realização de uma pesquisa inédita que tem como objetivo o melhoramento genético para desenvolvimento da cultura algodoeira.
A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Rio Grande do Norte irá apoiar a experiência que será desenvolvida em assentamentos neste municÃpio.
A pesquisa será realizada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Segundo o Incra/RN, o trabalho será agora em fevereiro nos Projetos de Assentamentos Santa Maria III, Umarizeiro, Lagoa de Baixo e Santa Paz, neste municÃpio.
Está prevista para o final deste mês, na sede do municÃpio, a implantação de uma unidade demonstrativa para o beneficiamento do algodão de fibra branca, safira, rubi, verde e marrom.
O trabalho será coordenado pelo doutor em Nutrição Vegetal Aldo Arnaldo Medeiros, da Emparn.
Segundo ele, inicialmente a idéia é produzir a fibra colorida e branca para a indústria local.
Posteriormente, o especialista não descarta a possibilidade do aproveitamento da semente para a fabricação do óleo e ração animal.
Com a pesquisa, Aldo Arnaldo Medeiros espera alcançar o principal objetivo da parceria: geração de empregos e melhoria do nÃvel de renda das famÃlias no semi-árido.
Trabalho envolverá etapas diversificadas
As ações de pesquisa agropecuária baseiam-se na dinâmica da realidade observada nas comunidades.
Além de ensinar a produzir no sequeiro (área seca) e no sistema de irrigação, os especialistas da UFRN e da Emparn vão mostrar aos assentados como negociar a produção.