Projeto Caju chega ao RN para proporcionar educação alimentar e diminuir desperdício da fruta

25/03/2008
Pertencente ao Programa Sesi Cozinha Brasil, o Projeto Caju está chegando ao Rio Grande do Norte. A iniciativa consiste em transformar o caju em pratos da refeição básica, utilizando-o principalmente como alimento de sal com alto teor nutritivo, ótimo sabor, baixo custo e fácil preparação.

Do mesmo modo, o projeto contribui para a segurança alimentar e nutricional da população e ajuda a criar um novo hábito de consumo do caju, tendo em vista, o bom aproveitamento, a boa higienização e o congelamento da fruta.

A Secretaria Municipal de Habitação, Regularização Fundiária e Projetos Estruturantes (Seharpe) da prefeitura do Natal, em parceria com Serviço Social da Indústria (Sesi), realiza nesta quarta-feira (26), no Centro de Múltiplas Atividades do Passo da Pátria, dois mini-cursos do Projeto Caju.
A proposta é levar aos moradores da comunidade, novas receitas de pratos salgado e doce feitos com a fruta.

Os mini-cursos serão divididos em duas turmas (matutina e vespertina), suportando 40 alunos cada e com duração de duas horas nas quais serão trabalhadas duas receitas (bolo de caju com geléia e vatapá de caju) e ao final haverá degustação para os participantes.

A execução desta ação coordenada pelo Eixo de Educação Sanitária Ambiental (ESA), trará para a comunidade do Passo da Pátria não só um grande incentivo à educação alimentar, no que se diz respeito à divulgação da alimentação enriquecida, mas também a uma conscientização da importância do reaproveitamento, refletida nos aspectos sócio-ambientais.

Projeto busca evitar desperdício da fruta

O Brasil produziu em 2007 cerca de 265 mil toneladas de castanha de caju. A produção da polpa da fruta estimada em mais de 2,39 milhões de toneladas. Desse total, cerca de 1,9 milhão de toneladas são jogadas fora.

Para tentar reverter esse desperdício, o Sesi lançou no ano passado o Projeto Caju. Integrante do programa Cozinha Brasil, o projeto pretende capacitar trabalhadores nos cinco maiores estados produtores da fruta (Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia) para fazerem comidas salgadas de alto valor nutritivo e baixo custo.

Outra ação do programa é incentivar os produtores a trocarem os tradicionais cajueiros, com cerca de 12 metros de altura, pelos da espécie anão, que têm aproximadamente 2,5 metros e o dobro da capacidade de produção.

Com informações do jornal O Mossoroense.
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