O nÃvel do rio Mossoró baixou 32,8 centÃmetros, conforme medição feita pela Defesa Civil à s 15h de ontem. O secretário municipal de Serviços Urbanos, Trânsito e Transportes Públicos, Alex Moacir, afirmou que o monitoramento é permanente e que a medição do volume do rio é feito de hora em hora. Ele informa que o nÃvel amanheceu com dois metros e vinte centÃmetros acima do normal, caindo para dois metros e 10 centÃmetros à s 10h e chegando a dois metros e dois centÃmetros à tarde. “Temos a expectativa de que até a noite o nÃvel caia mais e fique abaixo de dois metrosâ€, comenta.
Apesar do nÃvel do rio estar baixando, Alex Moacir disse que a Defesa Civil continua removendo famÃlias das áreas de riscos. Ontem o Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar famÃlias que estavam ilhadas nas localidades rurais de Passagem de Pedras e Lagoa de Pau.
A coordenadora da Defesa Civil, Fátima Moreira, esclarece que, apesar do nÃvel do rio ter baixado, a orientação que se passa à s famÃlias é para que elas não voltem para suas casas agora. Conforme relatório que vem sendo elaborado pela coordenadora, 948 famÃlias haviam sido assistidas pela Prefeitura, das quais 464 estão abrigadas em 49 escolas da rede pública municipal de ensino. “Estamos assistindo todas as famÃliasâ€, afirma Fátima Moreira.
Precaução
Apesar da baixa do rio, a orientação da defesa Civil é para que as famÃlias desabrigadas não voltem para suas casas. “O que a gente planeja é que as famÃlias voltem com segurança, quando as águas tiverem baixado totalmente e não tiver risco de doenças, para que elas não passem por outros problemasâ€, diz Fátima Moreira.
Essa é também a opinião do secretário Alex Moacir. Segundo ele, é necessário que as famÃlias tenham paciência. “Todas as previsões mostram que as chuvas de abril são maiores que as de março, e é preciso que as famÃlias esperem o mês de abril passarâ€, comenta, acrescentando que, como a água do rio avançou muito nas áreas ribeirinhas, as casas estão com as paredes encharcadas e os riscos de desabamento são reais.
Além disso, Alex Moacir frisa que algumas casas apresentam instalações elétricas precárias, sendo necessário que a Defesa Civil faça uma vistoria nos imóveis antes que as famÃlias retornem. “As equipes vão visitar todas as áreas para saber da real situação dos imóveisâ€, afirma.
As áreas mais afetadas pelo avanço do rio, apesar do nÃvel ter baixado, não apresentaram mudança no quadro. Alto da Conceição, Paredões, Ilha de Santa Luzia e Barrocas ainda permaneciam com a água nas calçadas das casas.
Fonte: Tribuna do Norte