Fornecedor de quase 100% do sal que abastece o paÃs, o setor salineiro potiguar está apreensivo em relação à venda do mineral para uso doméstico. Reunidos nesta quinta-feira (10) para discutir as perdas devido à s enchentes, empresários do ramo ainda não definiram o tamanho do prejuÃzo, mas há estimativas que apontam para danos em 30% da produção.
O vice-presidente do Sindicato da Indústria e Extração do Sal (Siersal), Airton Torres, explicou que o problema está concentrado no sal refinado e moÃdo, usado para consumo humano. `Este segmento é formado por várias indústrias, de médio e pequeno porte, que não têm grandes estoques`, diz Torres, `haverá uma forte redução na oferta desse sal`. As perdas vieram com o excesso de chuvas na região produtora, no Litoral Norte, e nas demais áreas do estado, que provocaram o transbordamento dos rios e fizeram a água invadir os tanques.
Sem sol, com sal espalhado e com água de má qualidade, os salinicultores perderam mercadoria, o que reflete diretamente na indústria de moagem e refinamento, que geralmente trabalha com estoques pequenos. Torres adverte que vai haver redução ou retardamento do próximo perÃodo de produção, que normalmente se iniciaria em julho. `Agora há muito mais água doce nas salinas que precisa ser evaporada`.
Ele diz que é preciso esperar as águas baixarem para fazer uma previsão mais concreta, uma vez que ainda não se pode avaliar outros problemas, como danos a equipamentos e à estrutura fÃsica das salinas. Contudo, Torres comentou que, na reunião, com participação de pelo menos 30 empresas, algumas chegaram a estimar seus prejuÃzos em 30% e 35% da produção. `Mas esse percentual ainda não tem segurança, precisamos esperar`, advertiu.
Já o fornecimento de sal destinado à s indústrias, principalmente as da área quÃmica, não será afetado, como esclarece Airton Torres. Ele diz que esse sal, grosso e transportado a granel, é vendido por empresas que têm grandes e bem guardados estoques, pois precisam cumprir contratos de longo prazo.
Com informações da Tribuna do Norte.
O vice-presidente do Sindicato da Indústria e Extração do Sal (Siersal), Airton Torres, explicou que o problema está concentrado no sal refinado e moÃdo, usado para consumo humano. `Este segmento é formado por várias indústrias, de médio e pequeno porte, que não têm grandes estoques`, diz Torres, `haverá uma forte redução na oferta desse sal`. As perdas vieram com o excesso de chuvas na região produtora, no Litoral Norte, e nas demais áreas do estado, que provocaram o transbordamento dos rios e fizeram a água invadir os tanques.
Sem sol, com sal espalhado e com água de má qualidade, os salinicultores perderam mercadoria, o que reflete diretamente na indústria de moagem e refinamento, que geralmente trabalha com estoques pequenos. Torres adverte que vai haver redução ou retardamento do próximo perÃodo de produção, que normalmente se iniciaria em julho. `Agora há muito mais água doce nas salinas que precisa ser evaporada`.
Ele diz que é preciso esperar as águas baixarem para fazer uma previsão mais concreta, uma vez que ainda não se pode avaliar outros problemas, como danos a equipamentos e à estrutura fÃsica das salinas. Contudo, Torres comentou que, na reunião, com participação de pelo menos 30 empresas, algumas chegaram a estimar seus prejuÃzos em 30% e 35% da produção. `Mas esse percentual ainda não tem segurança, precisamos esperar`, advertiu.
Já o fornecimento de sal destinado à s indústrias, principalmente as da área quÃmica, não será afetado, como esclarece Airton Torres. Ele diz que esse sal, grosso e transportado a granel, é vendido por empresas que têm grandes e bem guardados estoques, pois precisam cumprir contratos de longo prazo.
Com informações da Tribuna do Norte.