Aberta licitação para compra de sementes e mudas de cajueiro

07/01/2008

O Governo do Estado publicou na edição do “Diário Oficial” desta sexta feira (4) o aviso de licitação para pregão presencial para aquisição de sementes fiscalizadas e mudas de cajueiro anão precoce destinado ao Programa de Sementes e Mudas 2008.

De acordo com Larissa Rosado, titular da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), este ano serão adquiridas 80 toneladas de algodão herbáceo; 35 toneladas de feijão vermelho e 25 toneladas do branco; além de 45 toneladas de sorgo granífero e 250 mil mudas de cajueiro anão precoce, com investimento da ordem de R$ 1 milhão e 900 mil.

Para o programa, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) está produzindo 35 toneladas de sorgo forrageiro e 60 toneladas de milho Cruzeta, que também se destinam aos agricultores familiares. As sementes de milho e feijão serão para reabastecimento de boa parte do 440 bancos de sementes, uma vez que estão desabastecidos em função da irregularidade do inverno no ano passado. A secretária Larissa Rosado observou que, a exemplo de anos anteriores, espera um crescimento no volume de sementes da ordem de 20%.

Ela disse, ainda, que para o programa do biodiesel a ser executado em parceria com a Sape, Emater/RN e Emparn que atuarão na assistência técnica, a Petrobrás fornecerá as sementes para a produção oleaginosas em 13 mil hectares no Estado e se compromete a comprar toda a produção.

Bancos de semente – O programa foi implementado a partir de 2005 atendendo a uma solicitação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte (Fetarn) como forma de oferecer melhores condições aos agricultores familiares.

Segunda a secretária, os órgãos do Governo do Estado não exercem qualquer ingerência na administração dos bancos que é totalmente dirigido por um dos participantes escolhidos pelos sócios. Para a Fetarn, os bancos de sementes são uma solução prática que possibilita aos associados terem a semente de qualidade na hora em que ocorrerem as primeiras chuvas e, assim, atender a tradição do agricultor norte-rio-grandense, que é de plantar tão logo isso aconteça.

A criação dos bancos de sementes foi possível através de convênio com o Governo Federal que possibilitou equipar as unidades com bombonas, balanças e batedeiras. A criação do programa permitiu ao Governo do Estado uma economia superior a R$ 3 milhões e 700 mil, se comparado a compra de sementes e mudas em 2004 cujo valor do investimento foi de mais de R$ 5 milhões.

Fonte: Assecom/RN

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